Teu sorriso vou deixar na estante pra eu ter um dia melhor.

 

Já avisei todo ser da noite que eu vou cuidar de você.

 

E se a paixão há de ser provisória

que seja louca e linda

a nossa história.

 

O imprevisto acontece e alguém te encontra. E te reecontra. Te reinventa. Te reencanta. Te recomeça.

 

Sabe o tal do amor-próprio?

Então, tô ficando com ele e nossa relação anda ótima!

 

Fecha a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira. 

Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é.

Coitado! Rá!

 

E eu, finalmente, deixei de ter pena de mim por estar sem você, e passei a ter pena de você por estar sem mim. Coitado.

Talvez tudo, talvez nada. Porque era cedo demais e nunca tarde.

Quero antes afiançar que essa moça não se conhece senão através de ir vivendo à toa. Se tivesse a tolice de se perguntar "quem sou eu?" cairia estatelada e em cheio no chão. É que "quem sou eu?" provoca necessidade. E como satisfazer a necessidade? Quem se indaga é incompleto.

Quando você ver uma mulher caminhando feliz, com a pele boa, sorridente, leve, plena. Pode ter certeza: ela NÃO está apaixonada.

Não tenho raiva de ninguém, mas minha prioridade agora é uma só: eu. Podem me chamar de egoísta, eu aceito. Mas chega uma hora na vida que a gente tem que parar de ser boa com os outros e ser boa – primeiramente – com a gente.

Quem?

Se não eu, quem vai fazer você feliz?

Isso que é o amor no fim das contas, pisar nos ovos na realidade. É felicidade, é dor, é gozo, é tristeza? Vai passar. Aceito a impermanência das coisas.

Estou por aí, agora. Penso nele, sim, penso nele. Mas não vou ceder.

 

Afinal, será que amar é mesmo tudo?

Que outubro venha com bons ventos, que me traga sorte e amor, que não me deixe sofrer por favor. 

Só por um mês, faça tudo dar certo, depois veremos o que vamos fazer em novembro.

Que seja leve .

Que outubro traga flores e a vontade de ser borboleta.

Sair do casulo.

Criar asas.

Pertencer aos jardins mais lindos.

Ter todas as cores em mim.