quarta-feira, 27 de junho de 2012

De repente do riso fez-se o pranto.

Amor? Não sei. É meio paranóico. 
Parece uma coisa para enlouquecer a gente devagar.

domingo, 24 de junho de 2012

De perto ninguém é normal!

E aqueles que foram vistos dançando foram julgados insanos por aqueles que não podiam escutar a música.

terça-feira, 19 de junho de 2012

E talvez não fosse tarde demais, afinal, pois 
começou desesperadamente outra vez a ter essa coisa sôfrega:
a esperança.

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Eu me descubro ainda mais feliz a cada pedaço seu e de tudo o que é seu. Às vezes você é tão bobo, e me faz sentir tão boba, que eu tenho pena de como o mundo era bobo antes da gente se conhecer. Eu queria assinar um contrato com Deus: se eu nunca mais olhar para homem nenhum no mundo, será que ele deixa você ficar comigo pra sempre? Eu descobri que tentar não ser ingênua é a nossa maior ingenuidade, eu descobri que ser inteira não me dá medo porque ser inteira já é ser muito corajosa, eu descobri que vale a pena ficar três horas te olhando sentada num sofá mesmo que o dia esteja explodindo lá fora. E quando já não sei mais o que sentir por você, eu respiro fundo perto da sua nuca, e começo a querer coisas que eu nem sabia que existiam.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Aí o telefone tocou. Deixei tocar. Nunca atendia ao telefone na parte da manhã. Tocou cinco vezes e parou. Eu estava sozinho comigo mesmo. E, por mais repugnante que fosse, era melhor que estar com alguém, qualquer um, todos lá fora fazendo seus pequenos truques e piruetas. Puxei as cobertas até o pescoço e esperei. Decidi ficar na cama até o meio-dia. Talvez então a metade do mundo estivesse morta e ele seria menos difícil de enfrentar.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Sempre faço confusões com sentimentos: 
carência, ciúmes, saudade, inveja, paixão...
Nunca sei o que é.
Mas foda-se, bebo todos no mesmo copo.