Que a força do medo que tenho não me impeça de ver o que anseio.
Que a morte de tudo em que acredito
não me tape os ouvidos e a boca
Porque metade é o que eu grito
Mas a outra metade é silêncio.
(...)
Que essa minha vontade de ir embora
se transforme na calma e na paz que eu mereço.
Que essa tensão que me corrói por dentro, seja um dia recompensada.
Porque metade de mim é o que eu penso
Mas a outra metade é um vulcão.
Que o medo da solidão se afaste,
e que o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável.
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