quarta-feira, 1 de junho de 2011

... Sonho sempre vem pra quem sonhar.

Sonhar, mais um sonho impossível.
Lutar, quando é fácil ceder.
Vencer o inimigo invencível.
Negar quando a regra é vender.
Vencer a tortura implacável.
Romper a incabível prisão.
Voar num limite improvável.
Tocar o inacessível chão.

É a minha lei. É a minha questão.
Virar esse mundo. Cravar esse chão.
Não me importa saber se é terrível demais
Quantas guerras terei que vencer por um pouco de paz.
E amanhã, se esse chão que eu beijei for meu leito e perdão
Vou saber que valeu delirar e morrer de paixão.
E assim, seja lá como for, vai ter fim a infinita aflição
E o mundo vai ver uma flor brotar do impossível chão.

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Inspirada. Feliz. Encantada. Confesso que andando às voltas com a incompreensão. Mas pra que entendimento? Achando muito engraçado o modo como as coisas têm acontecido. Mas sem perguntar nada, vou seguindo. Um dia, quem sabe, de repente, talvez, consigo achar o sentido, o nexo. Ou não. Um brinde.

Um comentário:

  1. " Não me importa saber se é terrível demais, quantas guerras terei que vencer por um pouco de paz."
    Vivo em um constante dilema, buscando resposta, soluções... para os meus conflitos internos. Inebriadas pelo calor da guerra, esqueço das outras batalhas, as reais.. diárias...


    "brindo a casa, brindo a vida... meus amores minha família"

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